O “Somos Madeira” apelou ao voto no dia 24, pela voz de Miguel Albuquerque, numa declaração final de campanha na baixa funchalense. O candidato insistiu em que a Madeira tem de ter um governo de maioria, porque sem essa maioria “não tem condições para formar governo nem para governar”.

Acompanhado pelo presidente nacional do PSD, Luís Montenegro, de visita à Madeira, Albuquerque sublinhou a “solidariedade mútua” entre as estruturas social-democratas.

“Nós aqui na Madeira nunca quisemos agradar a gregos e a troianos e o que é preciso é tomar decisões claras, feitas de uma forma assertiva”, insistiu, aludindo, entre outras matérias, à revisão Constitucional e realçando “que uma das coisas que o PSD vai ter de fazer é uma proposta de agenda reformadora no IRS”, de modo a garantir que o dinheiro que está a ser actualmente canalizado para empresas públicas, “onde os Portugueses metem dinheiro sem nem sequer sentirem”, como é o caso da TAP, seja devolvido aos cidadãos e aos agentes económicos.

Em resposta aos órgãos de comunicação social quanto ao facto desta declaração ter sido “discreta” e sem grandes euforias, Albuquerque foi taxativo na resposta: “Nós temos os nossos métodos de fazer campanha e há 47 anos que dão resultados”, disse.

Por seu turno, Montenegro apelou também à participação de todos neste acto eleitoral. Espera que haja, no próximo dia 24 de Setembro, um reconhecimento ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido sob a liderança de Miguel Albuquerque, particularmente num mandato que “ficou marcado por grandes avanços na qualidade de vida dos madeirenses e porto-santenses”.

“Quanto maior for o nosso resultado, mais condições políticas o Governo Regional terá de exercer o seu mandato aqui na Região”, disse, considerando que uma votação forte e expressiva na coligação “Somos Madeira” significa, também, maior capacidade de pressão e reivindicação junto da República.