Num comunicado intitulado “A política está podre”, o MPT vem dizer que “quase todos concordam com esta declaração, baseando-se no cheiro fétido de monopólios, de enriquecimento abrupto, e de promessas falsas. A problemática vai mais além: a política envenenou toda a administração pública e o cidadão só nota a gravidade quando vai exercer seus direitos, quer seja candidatando-se a um concurso público, quer seja apresentando queixa às entidades competentes, inclusivamente segurança social, edilidades e ministério público”.

Para o Partido da Terra, “o lóbi da construção domina a governação regional. Quase todos concordam com esta afirmação, mas muitos continuam a depositar o voto nos paus-mandados desses lóbis, e ainda muitos outros mais nada fazem para alterar esta situação, pois estão descrentes: num dia leem uma denúncia contra um partido, no dia seguinte leem uma acusação contra o ex-líder de outro partido. Não sabem em quem acreditar e julgam que todos são farinha do mesmo saco. O MPT declara que nem todos os políticos são corruptos”.

“Todos temos responsabilidade pela política praticada pelo que todos devemos participar na vida democrática, pelo que o MPT volta a defender que todos devem votar. Para aumentar a representatividade dos nossos eleitos, o MPT defende que devem ser dados benefícios fiscais a quem vota. Ser cidadão é mais que pagar impostos. Ser cidadão é mais que levar uma vida miserável, e aceitar impavidamente ser roubado. O cidadão contribui para a vida pública, para o bem-estar de seus concidadãos e para o ambiente, por isso deve votar. Juntos faremos melhor”, conclui Valter Rodrigues, dirigente deste partido.