Rui Marote

Há sete dias que o “alarme” soou, na muralha de protecção do cais do Porto Santo, devido a uma ruptura na conduta de combustível. O Funchal Notícias apurou que a manutenção efectuada pela Companhia de Logística de Combustíveis da Madeira (CLCM) estava ocorrer fora das normas exigidas pela APRAM.

O Comandante da Zona Marítima alertou para a ocorrência e de imediato o pessoal dos Portos efectuou um corte do sistema de bombagem e recolha/absorção dos hidrocarbonetos, que ficou circunscrito segundo foi comunicado, no próprio cais. Assim porém não aconteceu, porque o “fuel” infiltrou-se nas ranhuras de dilatação da muralha, até o mar. Temia-se o pior mas o alerta chegou a tempo dos hidrocarbonetos não chegarem a poluir a praia.

A colocação de um bidão de recolha travou a tempo o derramamento no cais. A APRAM, que tem no Porto Santo um engenheiro residente, elaborou um relatório contra as obras efectuadas, prevendo o erro.

No passado sábado os trabalhos de recuperação tiveram início, mas foram suspensos, uma vez que se estavam a cometer os mesmos erros já anteriormente referidos. Entretanto, o FN sabe que se gerou um mal-entendido entre a presidente da APRAM e o dito engenheiro dos Portos… mas o  desentendimento acabou por ser sanado entre ambas as partes.

Publicamos uma foto tirada esta manhã, com o local vedado e paralisado. A APRAM poderá aplicar  uma multa à CLPM por não cumprir as normas.