A CDU organizou uma iniciativa de campanha eleitoral no Funchal para um derradeiro apelo ao voto “que seja útil aos trabalhadores e ao povo”. A cabeça de lista, Herlanda Amado, no centro do Funchal, declarou “que estas não são eleições para Primeiro-Ministro”.

Diz Herlanda Amado que “o voto, uma vez dado, implica um corte nos direitos ou o retrocesso social, e aquele que é o voto que não trai os interesses dos trabalhadores e do povo. Ou seja, o voto que serve quem é trabalhador na Região não é aquele que satisfaz a quem é dado, mas, pelo contrário, é aquele que é útil a quem o dá, aquele que na hora de votar a favor de direitos sociais, na hora de decidir das alterações à lei do trabalho, quando seja necessário votar a favor do aumento dos salários e dos rendimentos, teremos a certeza de que não hesitará em votar correctamente, em favor dos trabalhadores e do povo”.

De acordo com Herlanda Amado, “na Assembleia da República o povo desta Região precisa de deputados, ao contrário do que tem até agora acontecido, que não se acobardem na hora de votar sempre que seja imperioso reforçar a força dos trabalhadores e do povo desta Região”.

Por isso sublinhou que “o voto útil (…) só pode ser o voto na CDU”.