Preparar o Orçamento e o Plano para 2020. Foi este o objetivo da reunião havida entre os partidos que formam a coligação governativa na Madeira, o PSD e o CDS, liderados respetivamente por Miguel Albuquerque e Rui Barreto, hoje juntos ao lado das suas equipas de trabalho, os grupos parlamentares. Tanto Albuquerque como Barreto, unidos, reforçam a estabilidade governativa e o líder socialista até vai mais longe ao afirmar que este “é o melhor Orçamento Regional dos últimos cinco anos”.
O líder social democrata considera que este primeiro encontro “decorreu muito bem”, um momento para esclarecimento sobre várias questões da governação, que se prendem desenvolvimento económico e consolidação das contas públicas, reforço da coesão social e expetativas das famílias e das empresas. Este orçamento faz reforço substancial na área da Saúde, de mais 18.6 milhões, relativamente ao ano passado e mais 5 milhões para o avanço nas cirurgias e vamos estender a redução dos 40% das creches aos jardins de infância e vamos manter a redução dos passes sociais, em 50 euros nos interurbanos e 30 euros nos urbanos. E vamos apoiar um complemento de reforma, para os idosos, são cerca de 860 mil euros”.
Albuquerque lembra que “o Orçamento da Região privilegia a coesão social e devolve rendimentos às famílias, como é o caso do IRS. São 16 milhões de euros de devolução nos sete escalões. Também às empresas, onde no IRC vamos devolver 5,1 milhões de euros”.
Do lado do CDS Madeira, o líder Rui Barreto realça “o bom entrosamento entre os dois grupos parlamentares, do Parlamento com o Governo e entre os pares. O PSD e o CDS fizeram um acordo para garantir a estabilidade, com responsabilidade. E este orçamento é de enorme sensibilidade social, chega a cada vez mais famílias, chega à classe média e reduz as desigualdades, o bom desempenho da economia está a devolver dinheiro às famílias”.
“O melhor Orçamento Regional dos últimos anos”, diz Rui Barreto. “As famílias vão sentir isso”.
O líder parlamentar do CDS Madeira, Lopes da Fonseca, apontou o comportamento de “grande responsabilidade” relativamente ao Orçamento Regional para 2020, considerando-o “muito bom” sobretudo no reforço das áreas sociais, realçando os cinco milhões de euros para a redução das listas de espera.
