Muito frequentemente ouvimos os termos orgânico, biológico, natural, … para designar alimentos que serão bons para a nossa saúde! Mas será que se referem todos à mesma coisa?
Este artigo pretende elucidar acerca destes termos e ajudar a fazer as melhores escolhas alimentares.
A Agricultura Biológica é um modo de produção que visa produzir alimentos promovendo práticas sustentáveis e de impacto positivo no ecossistema agrícola. Neste método de produção agrícola não se usam pesticidas, adubos químicos nem organismos geneticamente modificados.
A Agricultura Biológica é também conhecida como “agricultura orgânica” (Brasil e países de língua inglesa), “agricultura ecológica” (Espanha, Dinamarca) ou “agricultura natural” (Japão)
A Produção Animal Biológica rege-se por normas de ética e respeito pelo bem-estar animal, permitindo aos animais manter os seus comportamentos naturais. Não recorre ao uso de hormonas, nem antibióticos como promotores de crescimento.
Na Europa, a Agricultura Biológica é alvo de legislação específica, o Reg. (CE) n.º 834/2007 do Conselho de 28 de junho. Os produtos biológicos embalados são acompanhados pelo logotipo europeu de agricultura biológica e código da certificadora:
Produtos Naturais:
Embora seja muitas vezes usado como sinónimo de Biológico ou Orgânico o termo Natural pode ser atribuído a tudo o que provém diretamente da natureza, podendo, no entanto utilizar pesticidas, fertilizantes químicos, antibióticos, aditivos e sementes geneticamente modificadas.
Ao contrário dos biológicos estes produtos não tem uma certificação oficial.
São mais saudáveis?
Apesar de se encontrar nos produtos biológicos vantagens do ponto de vista do sabor e do teor de contaminantes químicos não existe evidência científica de diferenças significativas a nível nutricional entre estes e os de agricultura convencional, embora tenham por norma uma maior densidade nutricional.
Verifica-se ainda que quem compra produtos biológicos tem padrões alimentares mais saudáveis, com um maior consumo de frutas, hortícolas, produtos integrais e leguminosas e menor consumo de carne vermelha e produtos processados. Estes consumidores são também por norma mais ativos e tendem a ter um estilo de vida mais saudável.
