O investimento foi de 7 milhões de euros e o objetivo foi criar um espaço para “permitir aos utentes terem formação e treino de autonomia, bem como ainda disponibilizar um lar com internamento para pessoas com dificuldades motoras”. O Centro de Inclusão Social da Madeira já está em funcionamento e o presidente do Governo Regional foi ver como é e como funciona, acompanhando docentes e alunos que ali desenvolvem as suas atividades. Fica na Rua da Levada de Santa Luzia.

Para além de estar também contemplada uma vertente lúdica e de ensino, para as crianças e jovens, foi ainda criado um “apartamento modelo para treino de vida diária”. E ainda disponibilizado, no âmbito da área de assistência (“lar com internamento”), todo o apoio médico e logístico. O centro dá ainda apoio a cerca de 150 adultos, na vertente ocupacional, enquanto o lar tem capacidade para 51 utentes.

Miguel Albuquerque vivenciou o conjunto de novas atividades que o Centro de Inclusão Social oferece a pessoas com dificuldades motoras, bem como ainda a pessoas com deficiência mental. No final, o governante sublinhou a satisfação pela obra e pela melhoria das condições para os utentes.

É de salientar que o acesso pedonal a todas as áreas é garantido por rampas exteriores. A interligação entre edifícios é certificada, não existindo barreiras arquitetónicas que dificultem a mobilidade dos utentes. Todos os percursos são cobertos.

O edifício desenvolve-se em 5 pisos, tendo 4 deles acesso de nível ao exterior. Ao nível do piso 0 estão localizados todos os gabinetes de apoio, espaços administrativos e a sala polivalente e ainda uma garagem. O piso 1 engloba as áreas terapêuticas e de fisioterapia, algumas salas de aulas e ainda as zonas de refeição e todos os serviços de apoio (cozinha e lavandaria).

O piso 2 abarca todos os espaços de formação complementar e treino de autonomia (sala de têxteis; sala de cerâmica/pintura; arrecadações; cozinha pedagógica) e ainda as salas de aula.

Nos pisos 3 e 4 fica situado o lar, cuja capacidade total é para 51 utentes subdivididos em quartos duplos e triplos. Todos estes quartos têm instalações sanitárias privativas. No piso 3 existem ainda alguns espaços de apoio como sala de pequenos-almoços, enfermaria, sala de convívio e gabinete da coordenadora. Em todos estes níveis existem instalações sanitárias de apoio.

Em toda a envolvente foram criadas zonas verdes de jardim, que permitem “uma melhor integração do edifício”.