Mário Pereira, o médico que é deputado do CDS, disse há pouco, no Parlamento Regional, na comissão de inquérito ao funcionamento da unidade de Medicina Nuclear do SESARAM, que no Continente há programas em que os utentes vão ao privado e não pagam nada, por incapacidade de resposta do serviço público, mas que na Madeira não existe. Uma questão que de certa forma deixou o médico Ferdinando Pereira incomodado, uma vez que este confirmou a inexistência desses programas na Região, apesar de dizer que há a medicina convencionada, em que o utente paga uma parte.

A este propósito, Fernanda Cardoso alertou Mário Pereira para dizer que da sua intervenção inferia-se que no Continente não havia listas esperas, “o que não é verdade”. A presidente da Comissão fez a pergunta ao diretor do serviço de Urologia, sendo que o clínico que estava a ser ouvido considerou que “no Continente também existem listas de espera.

Esta situação motivou intervenção do líder parlamentar do PS, Victor Freitas, que criticou a atitude de Fernanda Cardoso, a presidente da comissão: “Às perguntas que fazem os deputados do PSD, a senhora presidente não precisa de fazer achegas, aos da oposição vossa excelência faz sempre perguntas aos convidados. Só esta constatação que faço”.