O CDS-PP Madeira apresentou na Assembleia Legislativa da Madeira um voto de louvor “à coragem de Juan Gaidó”, apelando ainda à realização de eleições livres e democráticas o mais rapidamente possível na Venezuela, de forma a que aquele país “assuma todo o seu potencial, sendo novamente senhora do seu destino”. O voto pretende, igualmente, o reconhecimento simbólico de Juan Guaidó como legitimo presidente da Venezuela.

Os centristas garantem que os mais de 500 mil madeirenses ou cidadãos portugueses com relação directa com a Madeira que vivem na Venezuela olham para Juan Guaidó como alguém que pode trazer a Venezuela de regresso à normalidade política e ao seio da comunidade internacional e que, “pela coragem e firmeza já demonstradas, pode mudar o destino da comunidade madeirense e de todos os venezuelanos, promovendo uma mudança política que se terá de materializar em eleições livres e plenamente democráticas”.

O CDS recorda que a Venezuela “serviu como segunda pátria a muitos dos nossos conterrâneos, permitindo-lhes construir a vida melhor que tanto ambicionavam e que a pequenez do arquipélago não proporcionava”. Tendo assumido relevo na vida venezuelana em diversas áreas, os emigrantes madeirenses contribuíram para a economia da Madeira, através das remessas enviadas durante décadas, ou através de muitos investimentos feitos na terra natal, ou na terra dos seus progenitores.

A Madeira e Portugal têm, por isso, uma dívida de gratidão, que deve ser estendida a todo o povo da Venezuela, pela forma como permitiu, na maioria dos casos, a integração daqueles que partiram destas ilhas, defendem os centristas.