A vice presidência do Governo Regional enviou hoje uma carta aos responsáveis pela companhia aérea Binter, que recentemente começou a operar na linha do Porto Santo, onde questiona sobre as razões que levaram ao cancelamento de frequências Porto/Santo/Funchal/Porto Santo, no dia 7 e na manhã de 8 de agosto.

No texto, com conhecimento do Ministro do Planeamento e Infraestruturas e do presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, Pedro Calado constata que “no âmbito do contrato de concessão da linha aérea entre a Madeira e o Porto Santo, que teve início no mês de junho passado, verificou-se nos dias de onteme  hoje, 7 e 8 de agosto, o cancelamento de três frequências Madeira-Porto Santo e Porto Santo-Madeira, que deveriam ter operado ao longo do dia 7 e na manhã de hoje, concretamento os voos NT930, NT931, NT932, NT933 no dia 7 e NT930 e NT931 no dia 8”.

Diz a mesma nota que “sabendo-se da ocorrência de condições meteorológicas desfavoráveis, associadas a ventos fortes no Aeroporto da Madeira que poderiam justificar certos constrangimentos na operação no dia de ontem, estranhamos o cancelamento apenas dos voos entre a Madeira e o Porto Santo, tendo operado sem qualquer restrição a ligação Madeira-Gran Canária-Madeira, voos NT913 e NT912. Mais se estranha quando, na manhã de hoje, 8 de agosto, o único cancelamento ocorrido no Aeroporto da Madeira ter sido precisamente o de ligação ao Porto Santo, tendo os demais voos operado normalmente até ao final da manhã”.

Para o vice presidente “tratando-se de uma ligação de interesse público, em que qualquer cancelamento de voos prejudica gravemente a mobilidade dos passageiros, em particular os residentes no Porto Santo, gostaríamos de obter esclarecimentos à presente situação, até para podermos compreender qualquer situação futura desta natureza que venha a ocorrer”.