A JSD/Madeira deu início na tarde de ontem a um périplo pelas várias Secretarias Regionais, com o intuito de dar conhecer as principais propostas políticas dos novos órgãos regionais. Ontem foram recebidos por Rita Andrade, secretária regional da Inclusão e dos Assuntos Sociais. Segundo informa a JSD, foram discutidas algumas propostas desta juventude partidária, subordinadas aos temas do emprego e da Habitação jovem. A JSD manifestou a necessidade de se abrir uma “ segunda fase” nas políticas de emprego, em que o foco passe a ser não apenas a capacidade de realizar um estágio como primeira experiência profissional, mas sim que estes sirvam apenas de rampa de lançamento para a estabilidade laboral dos jovens.
Nesse sentido, refere um comunicado, a JSD apresentou um programa de estabilidade a três anos que visa apoiar as diversas empresas/entidades na contratação de jovens que procuram iniciar a vida activa, não os discriminando em função do grau de escolaridade. Este programa assenta numa primeira medida que é o alargamento de estágio para 12 meses, se no final dos actuais 9 meses de duração de estágio o jovem tiver obtido a classificação de Muito Bom. Caso seja do interesse da entidade/empresa contratar o referido quadro em termos efectivos, o estágio poderia ser prorrogado por mais 3 meses, totalizando assim um tempo máximo de estágio de 15 meses.
Os jovens sociais-democratas aproveitaram, para enaltecer a aprovação do fim da obrigatoriedade dos 2 meses de inscrição no Instituto de Emprego da Madeira para que qualquer jovem possa recorrer aos programas de emprego. “Esta proposta que entrou na agenda política regional por mão da JSD, é uma conquista de todos os jovens madeirenses, uma vez que se traduz numa facilitação da procura activa de emprego e experiência profissional aos mais jovens”, refere uma nota.
Na política de habitação a JSD apresentou à secretária da tutela uma proposta de Programa Regional de Habitação Jovem dividida em duas grandes áreas, nomeadamente o apoio à construção de habitação própria e permanente, com o Governo Regional a assumir os custos de licenciamento e de projectos até 50% . Numa outra vertente, a JSD defende uma política de habitação social através de um apoio variável ao pagamento das rendas/equiparados financeiros dos jovens que aufiram entre o salário mínimo e o primeiro escalão do IRS. Esta medida poderia ser ainda alargada aos jovens casais até aos 35 anos que aufiram um rendimento constante do segundo escalão do IRS que tenham tido filhos.
Rita Andrade viu com bons olhos as sugestões apresentadas pela JSD, comprometendo-se a, de acordo com as disponibilidade financeiras, promover as medidas governamentais em busca de uma melhoria da qualidade de vida dos jovens, no seguimento daquilo que tem vindo a ser levado a cabo pela actual governação do PSD/Madeira.
