Uma nota emitida esta sexta-feira pelo delegado sindical no SESARAM, aponta que “a greve nacional que os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) levaram a cabo nestes  dois dias, teve níveis históricos de adesão, quer a nível nacional, quer a nível regional”.

Se a isso juntar a participação, “como nunca visto nestes profissionais, na manifestação levada a cabo em frente à Assembleia da República, podemos aferir que o descontentamento dos TSDT com as negociações (neste caso a ausência de negociações por decisão unilateral do Governo) era enorme. Em boa altura a plataforma sindical que integra as negociações com o governo fez a leitura correta do descontentamento e revolta dos TSDT e marcou esta greve de forma a que todos os TSDT tivessem oportunidade de mostrar ao Governo que não aceitam mais ser descriminados”.

A nível regional, dis a estrutura sindical, “também esta greve foi uma das maiores manifestações de descontentamento da classe, como ficou demonstrado nos níveis altíssimos de adesão à greve, principalmente no dia de ontem e também na participação na concentração realizada em frente ao Palácio de São Lourenço”.

Apesar da distância, os trabalhadores da Madeira “gritaram tão alto, que foi possível ao governo português ouvir, que não vão aceitar uma carreira qualquer. Demonstraram que estão unidos e que estão preparados para lutar sempre que a prepotência tente ser imposta”.

O Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), afirma-se “bastante satisfeito em relação ao protesto realizado. Tudo correu como previsto, sem incidentes e com respeito pelos utentes”.

A nota sindical refere que “a diminuição da adesão à greve no dia de hoje (sexta-feira) justifica-se principalmente por ter sido alcançado o principal objetivo que os TSDT reclamavam e que era do governo voltar à mesa das negociações.