A direção regional da Madeira do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) vai a votos a 5 de Dezembro.
As eleições são extraordinárias face à saída, para a direcção nacional, do presidente Nuno Dias.
Segundo o Funchal Notícias conseguiu apurar, o atual presidente interno, Paulo Góis (era vice-presidente da lista de Nuno Dias) não tenciona candidatar-se.
Sabe-se, no entanto, que está a ser preparada uma lista da qual faz parte, pelo menos, um dos 4 elementos da atual estrutura regional.
A atual estrutura tem elementos dos serviços de Finanças de Câmara de Lobos, Santa Cruz e Ribeira Brava assim como da Alfândega do Funchal.
Recorde-se que o STI representa os trabalhadores de toda a AT–Autoridade Tributária e Aduaneira, responsável pela arrecadação de receitas do Estado, pelo controlo da fronteira externa e pelo combate aos crimes de fraude e evasão fiscais.
São representados pelo STI todos os profissionais a ele associados voluntariamente, independentemente do seu vínculo, função ou categoria profissional, que exerçam a sua atividade na AT e na ex-Direcção Regional dos Assuntos Fiscais (agora Autoridade Tributária e Assuntos Fiscais da Região Autónoma da Madeira) da Secretaria Regional das Finanças e da Administração Pública.
O STI abrange todo o território nacional tal como vem definido na Constituição da República Portuguesa e tem a sua sede em Lisboa e conta com uma estrutura descentralizada, composta por órgãos locais, distritais, regionais e nacionais, que decidem e executam com vista à prossecução do objectivo de defender os interesses dos seus associados.
Contactado pelo Funchal Notícias, o presidente interno, Paulo Góis disse que até 5 de Novembro podem ser apresentadas listas e que, na Madeira, estão sindicalizados cerca de 210 trabalhadores.
Mais adiantou que, num ato pioneiro a nível nacional, nas eleições de 5 de Dezembro, para quadriénio 2017/2020, o voto será eletrónico.
Ou seja, com a senha, cada associada acede à área reservada da página online do STI e exerce o seu voto. O voto é ‘descarregado’ mas o sentido de voto continua a ser sigiloso.
