Liberais insistem no voto por mobilidade e criticam os restantes partidos

A Iniciativa Liberal Madeira, por intermédio do seu coordenador, enviou, na passada semana, à Presidência da ALRAM, aos Grupos Parlamentares e partidos com representação uma missiva, onde levantava o assunto do voto antecipado ou por mobilidade. O partido defende este partido que os madeirenses não podem ser figuras menores da democracia portuguesa.

“As eleições regionais da Madeira são o único acto eleitoral que não vê reconhecido o voto antecipado ou por mobilidade”, queixa-se Nuno Morna, da comissão coordenadora.

As diferentes leis que regulamentam os actos eleitorais poucas alterações têm sofrido, o que as torna cada vez mais desadequadas.

A ideia é a de possibilitar a oportunidade de voto a eleitores que de outra forma não poderiam exercer o seu direito e, assim, procurar a aplicação do princípio do sufrágio universal.

“São muito os países que têm aplicado estas nuances nos actos eleitorais. Mas na Madeira não. Na ALRAM nem um Projecto de Resolução foi aprovado de modo a salvaguardar o direito ao voto por parte de quem, residindo na Madeira, não pode votar por se encontrar fora da sua área de residência”, critica.

“Até agora não recebemos resposta de ninguém. A quem interessa que os nossos estudantes e que os que trabalham fora mantendo aqui a sua residência não votem? Porquê? Não mandam as regras da boa educação e da civilidade que se responda? Estamos em crer que, se não houver notória falta de vontade, ainda vamos a tempo de facultar a uns milhares de madeirenses a possibilidade de votar nas Regionais, no final do Verão. Tiveram três anos para alterar a lei eleitoral das eleições regionais com serenidade, façam-no agora com rapidez. De que têm medo PSD, PS, CDS, JPP e PCP?”, insiste.