José M. Rodrigues deseja revisão constitucional e Lei de Finanças das Regiões Autónomas

O presidente do parlamento regional entende que “a Lei de Finanças das Regiões Autónomas e a Revisão Constitucional são dois grandes desafios políticos para o ano de 2023.”

Estas palavras de José Manuel Rodrigues foram registadas na audiência de apresentação de cumprimentos de Natal com o presidente do Governo Regional e com todos os secretários regionais.

“Apesar de se aproximar um ano crítico, faremos votos para que a Região possa ultrapassar, quer com o crescimento no turismo, quer com o crescimento no imobiliário, quer com o crescimento das empresas tecnológicas, esta tormenta que assola a Europa e o Mundo. Estou certo que o Governo Regional e a Assembleia Legislativa tudo farão para que os madeirenses possam passar ao largo dessa crise anunciada”, reiterou.

O presidente do Parlamento madeirense destacou, ainda, a excelente cooperação institucional e o entendimento entre os dois órgãos de Governo próprio da Região.

Já o presidente do Governo Regional considerou que as perspectivas para o próximo ano “não são tão negativas como o perspectivado”, destacando o facto de se estar a verificar uma recuperação do Produto Interno Bruto regional.

Miguel Albuquerque referiu que “tivemos, em 2021, o crescimento do PIB de 8%. Fomos a Região do país que mais recuperou em termos de criação de riqueza. As perspectivas para 2022 é que o PIB Regional atinja o valor mais alto de sempre; ou seja números superiores ao Produto Interno Bruto (PIB) de 2019, quando a Região atingiu o PIB mais elevado de sempre”.

A situação de emprego na Região é positiva, “há quase 126 mil pessoas empregadas. A taxa de desemprego é a mais baixa desde 2011”, vincou.

Miguel Albuquerque afirmou ainda que “atendendo à crise energética e de abastecimento inflacionário que se vive na Europa, não temos dúvidas que o nosso Orçamento comporta um conjunto de propostas de execução orçamental que contempla um forte apoio às famílias mais vulneráveis e medidas para ajudar a enfrentar os desafios da inflação e da crise energética”.