Trabalhadores da ARM estudam novas formas de luta

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Os trabalhadores da empresa ARM iniciam nesta quinta-feira dia 3 de Novembro, nova ronda de Plenários para analisar o ponto da situação da revisão do Acordo de Empresa.

Os trabalhadores, nos passados dias 6 e 7 de Outubro estiveram em greve na luta
pelos aumentos salariais, por melhores condições de trabalho, pelo fim das discriminações no valor do subsídio de refeição e nos horários de trabalho, tais como:
1. Aumento Salarial, no mínimo de 90€ a cada trabalhador; com efeitos a 1/1/2022;
2. Aumento do Subsídio de refeição e o fim da discriminação no valor do subsídio
de refeição, conforme já estava previsto;
3. Redução do horário de trabalho semanal para as 35h a todos os trabalhadores,
acabando com a discriminação;
4. Exigir respostas eficazes às propostas dos trabalhadores, apresentadas pelo SITE
para a proposta de revisão o AE;
5. Garantir as medidas de Segurança e Saúde nos locais de trabalho.
Desde 2020 que não há aumentos salariais, para além do SMR (acrescido de 0,5% conforme estipula o AE), denuncia o Sindicato das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente.
Estes trabalhadores que prestam um serviço público, não foram compensados pelo trabalho prestado no tempo da pandemia da qual estiveram e estão expostos a situações de risco para a sua saúde motivados pelo exercício daquela actividade.
Nos dias 3 e 4 irão decorrer os plenários da qual os trabalhadores vão decidir novas formas de luta, tendo em conta que até à presente data este sindicato não recebeu qualquer resposta da empresa nem do Governo Regional e respectivas Secretarias, refere-se numa nota às Redacções.