CMF assegura que faz chegar apoios sociais a mais de 7 mil pessoas

A vereadora com o pelouro das áreas do Social, Helena Leal, garantiu hoje que a Câmara Municipal do Funchal está a trabalhar em novos mecanismos de apoio, sobretudo para as pessoas e famílias mais vulneráveis.

“Vamos  atribuir um apoio social extraordinário em sede do orçamento municipal de 2023, para melhorar a qualidade de vida dos munícipes que precisam de ajuda”, anunciou.

O actual panorama geopolítico e o agravamento económico (de inflação) que já se sente, são condições vulnerabilizantes, reconhece, que tendem a exacerbar a exclusão e a precipitar o aparecimento de mais assimetrias sociais. “Tmos de ajustar as nossas políticas à realidade, sendo nosso objectivo que os apoios sejam mais abrangentes e  cheguem a mais  pessoas”, assegurou.

Helena Leal salientou a estratégia do Município do Funchal nesta área, na abertura da conferência “O poder local na luta contra a pobreza”, que decorreu na sala da Assembleia Municipal do Funchal.

Uma conferência organizada pela EAPN Portugal para assinalar o Dia internacional da Erradicação da Pobreza e que  serviu para o município do Funchal “mostrar que está sensível a esta causa, uma causa que é de todos nós e de toda uma sociedade”, garantiu.

A vereadora sublinhou que autarquia do Funchal aposta “numa politica de inclusão, onde todos são importantes e determinantes no planeamento da nossa acção”.

Helena Leal garante que neste momento os apoios sociais chegam a mais de 7 mil pessoas.  São dados apoios diversos: desde à compra de medicamentos, à natalidade, à família, ao arrendamento entre outros.

A responsável consideriou que a pobreza “constitui uma condição lesiva sob vários aspectos, quer no difícil acesso a uma habitação digna, a uma alimentação adequada, a cuidados de saúde a uma educação de qualidade, assim como ao acesso e inserção no mercado de trabalho e a todo um conjunto de condições que promovam o desenvolvimento pessoal”.

A acção da CMF está centrada nas pessoas. “Precisamos cada vez mais promover uma sociedade mais humanizada, assente em valores essenciais, em que a pessoa surja como a prioridade de toda a nossa ação”, disse.