O PAN, no Dia Nacional das Abelhas, ou seja, hoje, propõe o cultivo de espécies de flores e plantas autóctones atractivas para estes insectos, de modo a aumentar as suas colónias. Considera o partido que é fundamental que o Governo Regional e os diferentes municípios implementem uma estratégia local para a proteção destes insectos, e que implemente jardins floridos (nas paragens de autocarro por exemplo) acabando com a utilização de pesticidas nocivos, nomeadamente glifosatos.

Por outro lado, o PAN quer que a Secretaria Regional de Educação implemente nas escolas o projecto “guardiãs da vida”, visando promover a sensibilização para a importância dos insectos polinizadores na biodiversidade.

E o partido acha ainda que o Governo Regional devia desenvolver um plano de produção de bens alimentares, pois as famílias madeirenses são aquelas que no contexto nacional são as que estão mais expostas à pobreza – logo à fome.

“Exceptuando o governo regional da Madeira e as suas câmaras municipais, que defendem estradas pela floresta, enterram amianto, constroem teleféricos bizarros, promovem o uso de glifosatos, apostam nos carros nas cidades e consideram que o aumento do consumo de gasóleo e gasolina é sinínimo de desenvolvimento, é para os cientistas hoje certa a relação entre a diminuição das abelhas e a redução da produção de alimentos, o que é particularmente dramático com a situação de guerra na Europa e a crise económica provocada por esta”, refere esta estrutura política, rematando: “Precisamos fazer alguma coisa para que a icónica frase de Albert Einstein não se mostre profética: “Sem as abelhas, o ser humano pode desaparecer em quatro anos”.