Comunistas denunciam “mão-de-obra escrava” na hotelaria madeirense

Numa iniciativa política realizada hoje na zona do Lido, no Funchal, em contacto com trabalhadores do sector do turismo e da hotelaria na Região, o PCP voltou a insistir que “há mão-de-obra escrava” na hotelaria madeirense. Segundo Edgar Silva, coordenador regional do partido, “neste momento, a mão de obra escrava na hotelaria da Madeira e do Porto Santo” assume mesmo contornos de “um grande problema de Direitos Humanos”.

O dirigente comunista denuncuou que “há trabalhadores em unidades hoteleiras, nalguns casos emigrantes, que comem e dormem em condições infra-humanas, com horários completamente desregulados, com vínculos precários e sem que os seus salários estejam minimamente conformes com as determinações da contratação colectiva do sector”.

“Esses trabalhadores”, afirmou, “são mão de obra escrava que é explorada sem respeito por direitos básicos (…)”.