CMF diz cobrir défice de 580 mil euros da Frente MarFunchal relativo a 2021

A maioria “Funchal Sempre à Frente” aprovou, na reunião de Câmara de hoje, “fazer a cobertura, como resulta da própria lei, do défice”, da Frente MarFunchal, referente a 2021. Segundo a vice-presidente Cristina Pedra, são “580 mil euros” que a autarquia vai transferir ainda “este mês” para a empresa municipal.

A vice-presidente da CMF relembra ainda que o actual executivo municipal, mal entrou em funções, teve de efectuar “um pagamento de um milhão de euros” à Empresa Municipal, a “aposta” da autarquia “é manter e não encerrar a Frente MarFunchal, manter e garantir a continuidade dos postos de trabalho, dar condições, com os investimentos”, que estão a ser feitos, para que a população e turistas possam usufruir dos complexos balneares “com as maiores condições de qualidade”, afirma.

“Connosco, a Frente MarFunchal continua”, asseverou Cristina Pedra, que garante que a empresa municipal, presentemente, “está a ser melhor gerida”.

Outra deliberação da Reunião de Câmara foi “a manutenção do apoio à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Madeira”, apoio que foi reforçado, em 10%, passando agora a 110 mil euros, como explicou Cristina Pedra que, sobre este assunto, questionou ainda a legitimidade da abstenção da oposição, já que em causa, salientou “estão serviços de protecção civil e emergência” que devem ser apoiados “sem qualquer relutância”.

A terceira deliberação da Reunião de Câmara do Funchal foi a aprovação “da abertura de concurso público para a aquisição de três viaturas pesadas de lavagem” de ruas e túneis para o Departamento de Ambiente, no valor de 600 mil euros este investimento, com a vice-presidente a destacar “a continuidade do investimento público” que está a ser efectuado pela autarquia, conforme foi aprovado em Assembleia Municipal.

Sobre as acusações lançadas pela oposição sobre a fiscalização que a empresa municipal efectua sobre os estacionamentos nos parquímetros, Cristina Pedra diz que a empresa municipal “tem capacidade de fiscalização e está certificada para fiscalizar os parcómetros”, situação, aliás, como esclareceu a vice-presidente que advém do anterior executivo, estando a autarquia agora somente “a aguardar” a “adaptação” da legislação nacional que será feita via “Decreto Legislativo Regional”, para que a CMG “possa autuar as contraordenações junto dos munícipes”.

Contudo, o objectivo da autarquia, diz Pedra, não é angariar multas, mas sim, “através da fiscalização” garantir a correcta utilização dos parquímetros, bem como promover a mobilidade dos estacionamentos, dando, assim “condições a outros munícipes para poderem estacionar”.