PPM quer apoios para os empresários da Madeira e defende o CINM

O cabeça de lista pelo PPM Madeira, Paulo Brito, esteve hoje no centro empresarial da Ribeira Grande em Santo António, onde defendeu apoios para os empresários da Madeira, nomeadamente o apoio aprovado em 7 de Dezembro de 2021 através do Decreto de lei n° 109-B/2021, que estabeleceu a criação de uma medida de apoio excepcional às empresas pela subida da Retribuição Mínima Mensal Garantida, (salário mínimo).
Só que esse apoio aprovado foi aprovado só para as empresas do continente, deixando as Regiões Autónomas de fora, segundo faz o reparo este representante dos monárquicos madeirenses.
Perante esta situação o PPM, através de Paulo Brito, interroga o Governo da República se a Madeira não é território português e porquê deixar as Regiões Autónomas de fora deste apoio, ou serão só as Regiões Autónomas boas só para pagar impostos?
Paulo Brito alerta que muitas empresas não recuperaram na sua totalidade a liquidez dos tempos de pandemia em que estiveram encerradas, pelo que há que baixar o IRS, o IVA e o IRC, para fazer face às despesas das empresas que ainda estão com “a corda ao pescoço”. Só assim se consegue que as empresas mantenham as portas abertas e consigam pagar os salários aos seus colaboradores.
Nesta iniciativa o PPM defendeu ainda a continuidade  do CINM da Madeira, “que representa actualmente cerca de 20%, do PIB da Região”. Paulo Brito quer o Governo da República “deixe de andar com guerras partidárias e garrote à RAM, pois quem irá tirar proveito destas guerrilhas sem nexo serão as nossas vizinhas ilhas Canárias”, pois o Governo de Espanha já anunciou um apoio de 200%, ao seu centro de negócios. Isto irá fazer com que muitas empresas com sede no Caniçal desloquem as suas linhas de produção para Canárias, fazendo aumentar assim o número de desempregados na Madeira, conclui.