O Funchal Notícias está a entrevistar os cabeças-de-lista às Legislativas Nacionais de 30 de janeiro. Hoje é a vez do candidato da coligação PSD/CDS, Sérgio Marques.
FUNCHAL NOTICIAS: Com que objectivo a coligação PSD/CDS concorre pelo círculo da Madeira?
SÉRGIO MARQUES: O nosso objectivo é prosseguir o nosso trabalho de serviço à nossa Região e ao nosso povo. A política é acima de tudo serviço à comunidade. É lutar pelo bem comum. É este espírito que nos anima a colocar os interesses da Madeira em primeiro lugar no trabalho que iremos desenvolver na Assembleia da República.
Queremos eleger deputados comprometidos com a Madeira e contribuir para eleger um Governo em Lisboa que seja mais receptivo e aberto para considerar e resolver os inúmeros dossiers que estão pendentes há muito com a República.
FN: Quais são as cinco principais medidas que merecem ser defendidas na Assembleia da República?
SM: Alteração da lei de finanças regionais e revisão da Constituição com o propósito de aprofundar, reforçar e melhorar a nossa autonomia política, financeira e fiscal.
-Defender e salvaguardar o CINM como instrumento crucial de criação de emprego qualificado,atracção de investimento e arrecadação de receita fiscal.
-Promover e melhorar a nossa mobilidade aérea, marítima e de dados digitais.
-Escrutinar a actuação do Governo da República no que respeita aos investimentos do Estado na Região e ao funcionamento dos serviços da República na Região.
-Instar o Governo da República a defender e promover na União Europeia a causa das Regiões Ultraperifericas tendo em vista aprofundar o tratamento especial que é devido a estas regiões.
FN: Quem são os seis candidatos efectivos da coligação?
SM: Os seis candidatos efectivos são rigorosamente aqueles que constam da lista apresentada pela Coligação Madeira Primeiro.
FN: Quanto vai gastar o PSD-M nesta campanha?
SM: Gastos módicos e em absoluto respeito pelos limites estabelecidos legalmente.
FN: É possível eleger 4 deputados pela coligação?
SM: É possível ainda que não seja fácil dada a polarização existente. O nosso objectivo é ganhar as eleições e ter mais votos que a segunda força política. Se a conversão dos votos em mandatos permitir a eleição de um quarto deputado tanto melhor.