Carlos Pereira diz que o PS travou a redução do POSEIMA

Carlos Pereira salientou hoje o papel decisivo e os esforços que o PS-M desenvolveu junto do Ministério da Agricultura que levaram a que, no âmbito das negociações com Bruxelas, fosse possível manter os apoios do POSEIMA.

Esta tarde, a candidatura do PS à Assembleia da República esteve reunida com a direcção da Associação de Agricultores da Madeira, tendo este sido um dos assuntos em cima da mesa.

Após o encontro, o cabeça-de-lista pela Madeira ao parlamento nacional recordou que a Região recebia cerca de 30 milhões de euros por ano deste programa e que havia a expectativa de que se registasse uma grande redução desse valor.

“Havia uma ideia que foi sendo lançada de que ia existir um corte profundo nesse programa. Houve alguns partidos que fizeram um ruído quase que insuportável em torno desta matéria”, disse o candidato, destacando os esforços que foram feitos pelo PS e os elementos que foi apresentando junto do Ministério da Agricultura, que permitiram que tenha sido possível “negociar com Bruxelas a manutenção dos apoios para a agricultura da Madeira, nomeadamente no caso do POSEIMA”.

Fruto dessas negociações, até 2026 a Região deverá receber mais de 180 milhões de euros do POSEIMA, afirmou.“Esta foi uma grande conquista para os madeirenses”, disse, considerando ser “absolutamente essencial que o POSEIMA se mantenha nos níveis em que estava para poder continuar a apoiar os agricultores e o abastecimento de determinados produtos”.

Outra matéria que esteve em cima da mesa foi o Estatuto da Agricultura Familiar, que, no entender dos socialistas, é importante que seja adaptado à Região, para, dessa forma, poder dar resposta aos problemas e aos constrangimentos com que se deparam os pequenos agricultores.

Carlos Pereira acusa o Governo Regional de ter “virado a cara a esta possibilidade”, não adaptando o estatuto, o que faz com que os agricultores madeirenses sejam discriminados face aos outros. Lembrou ainda que o PS já propôs na Assembleia Legislativa da Madeira que a Região adaptasse o Estatuto da Agricultura Familiar, pretensão que foi rejeitada.