Pedro Calado avisa que não irá deixar as empresas protelarem obras

O edil funchalense avisou esta quinta-feira que não permitirá a prorrogação do prazo previsto inicialmente no contrato de empreitada às empresas concorrentes e  vencedoras de concursos para executar obras da CMF, desejando que a conclusão dos trabalhos ocorra a tempo e horas

Pedro Calado falava após a reunião da CMF, na qual foi aprovada por unanimidade a ratificação ao contrato da  Empreitada de Execução dos Trabalhos de ‘Controlo e Monitorização de Fugas nas Redes de Água Associado ao Sistema de Telegestão Existente no Concelho do Funchal – 1ª Fase’, permitindo desta forma,  a  prorrogação do prazo da obra.

A empresa responsável pela obra já tinha feito um pedido de adiamento do prazo em 120 dias e agora fez um segundo pedido de prorrogação do prazo em mais 150 dias, alegando dificuldades, informa a CMF.

Pedro Calado afirmou que desta vez atendeu ao pedido com carácter excepcional, mas garantiu que no futuro vai evitar estas situações.

“Todos nós sabemos que os tempos que estamos a passar são difíceis para todos, mas eu não posso prejudicar a população com quase um ano de atraso. Estamos a falar em duas prorrogações e de 270 dias na execução de uma obra. Sabemos que há pandemia, que há atrasos nos fornecimentos e que há dificuldades no recrutamento de mão-de-obra. Agora não posso ter as obras paradas mais um ano do que o prazo previsto. Desta vez abrimos uma excepção, e espero que não se repita no futuro, porque os prazos são para serem cumpridos e nós temos que cumprir com aquilo que prometemos à população e as empresas que concorrem sabem que têm aquele período para executar as obras”, declarou.

O presidente da CMF afirma que no futuro  a autarquia terá muito cuidado na adjudicação das obras.

“As entidades têm que saber para  que  número de obras estão a concorrer, quais as limitações, se têm o número de funcionários suficientes ou capacidade de fornecimento de materiais para  realizar as obras. Não podemos é prejudicar a população e montar verdadeiros estaleiros de obras em plena via publica e deixar as obras paradas”.