Reitor da UMa também levou queixas ao parlamento regional

O reitor da Universidade da Madeira (UMa) foi também hoje transmitir ao presidente da Assembleia Legislativa da Madeira as suas preocupações, também comunicadas ao representante da República, sobre o financiamento deste estabelecimento de ensino superior. Sílvio Mendes, pede influência, numa altura em que o Governo da República prepara o Orçamento do Estado (OE) para 2022.

“Nesta fase, tanto a Universidade da Madeira como a Universidade dos Açores estão a fazer uma campanha para chamar a atenção para o facto destas universidades continuarem a ser subfinanciadas, no contexto das universidades portuguesas”, adiantou Sílvio Fernandes.

No OE do próximo ano há a previsão de um aumento de 1,9% para a UMa, subida que “resulta da aplicação da fórmula de financiamento das universidades”, uma fórmula, “por percentagem, que a cada ano que passa vai prejudicando as universidades mais pequenas”, vincou o Reitor da UMa.

A Universidade da Madeira recebeu este ano, do Orçamento do Estado, 13,3 milhões de euros, “mas se crescer 3 ou 4 milhões, tem outra capacidade para desenvolver projectos científicos e pedagógicos e desenvolver a Região”, declarou.

Quanto ao presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, também considera que estas universidades, por terem custos acrescidos de insularidade, precisam de mais verbas. Diz por isso, que o Estado, que é quem tutela e financia as universidades, deve ter em “consideração os custos de contexto das Universidades da Madeira e dos Açores”.

Para 2020, e como forma de aumentar o financiamento, os estabelecimentos de ensino superior públicos insulares defenderam um fundo de coesão de 1,5 milhões de euros para cada uma das universidades (Madeira e Açores), valor faseado para ser concretizado em 4 anos, ao longo da legislatura.