Ilhas Selvagens serviram de palco para estudo sobre a saúde mental

foto arquivo

“Sozinho, mas não só” é a denominação de um projecto de ligação entre arte e saúde mental, pensado e produzido por Carolina Marcos Caldeira. Consiste na construção de um manual de ajuda para situações de stress, ansiedade e pânico, associadas ao isolamento – mas não só; e numa experiência fotográfica realizada pela autora e dois artistas convidados – André Moniz Vieira e Juliana Lee, refere uma nota governamental.

O manual, que resulta da colaboração com profissionais de saúde mental da plataforma Rumo, foi inspirado no acompanhamento de uma equipa de Vigilantes da Natureza do IFCN – Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, numa estadia nas Ilhas Selvagens que decorreu entre Agosto e Setembro do presente ano.

O lugar de pesquisa – as ilhas Selvagens – foi estrategicamente escolhido (sendo o tema o isolamento e a insularidade) com base na sua localização geográfica e por ser um dos pontos mais remotos do país, estando as ilhas situadas a 250km a sul da cidade do Funchal.

O projecto, financiado pela DGARTES ao abrigo do programa de Apoio em Parceria – Arte e Saúde Mental, será agora apresentado no próximo dia 25 de Outubro, lado a lado com o IFCN, que celebra o 50º Aniversário da Reserva Natural das Ilhas Selvagens.

A entrada é livre, e a apresentação tem início pelas 16h, na Galeria da Fundação Cecilia Zino, na Rua do Bettencourt nº10 – piso 3 – no Funchal. A exposição permanecerá aberta ao público até ao dia 5 de Novembro.

O manual (para download gratuito) e o resultado da experiência vista pelas lentes dos artistas encontram-se disponíveis em www.sozinhomasnaoso.pt .