Escola Jaime Moniz celebra Programa #erasmusmais

 

Capacitar, compreender e inovar: a Escola Secundária Jaime Moniz, segundo revela uma nota de imprensa, celebra os dias europeus dedicados ao programa Erasmus+ através de iniciativas que visam, não só divulgar o programa e o modo como o mesmo tem sido implementado, na Escola, mas também através de ações de sensibilização que decorreram sobretudo, ontem, dia 15, na Sala de Ambientes Inovadores de Aprendizagem, ao longo do dia. As páginas das redes sociais da Escola incluem informação, depoimentos audiovisuais e escritos, assim como canções para a Europa dedicadas pelo grupo madeirense “Stardust Acoustic Project” e pela jovem cantora Francisca Correia.

O programa Erasmus+, representa uma das “bandeiras” com mais êxito da União Europeia e tem contribuído para o enriquecimento plural e multidimensional de jovens estudantes e de docentes no sentido da aprendizagem, do ensino e, sobretudo, da partilha de conhecimentos, de competências e de capacidades, em suma, de mundividências.

O programa Erasmus+ participa, assim, e de forma muito militante, numa cultura de Paz. Conhecer o Outro é o primeiro passo em direção à Paz, ao respeito e à tolerância cívica. As coordenadoras deste projeto no “Liceu” são Ana Maria Kauppila e Fernanda Gama.

A Escola Secundária Jaime Moniz, no âmbito da sua Estratégia de Internacionalização, aprovada pelos respetivos órgãos de Gestão, em 2018, entendeu candidatar-se ao Programa, após uma longa fase de interregno. Assim, visando a implementação de uma cultura educacional cada vez mais adequada à “Escola do Século XXI”, formalizou uma candidatura que foi aprovada e que se encontra em fase de execução após a forçada paragem devido ao difícil contexto pandémico que muito afetou o início do projeto.

A Escola Jaime Moniz fundou a sua candidatura não só no seu Projeto educativo, mas também, numa avaliação criteriosa das necessidades de formação manifestadas pelos participantes que se autopropõem, no quadro de um processo democrático de seleção. Teve, ainda, em conta, os documentos “Aprendizagens essenciais”, o “Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória”, assim como todos os mais recentes diplomas que situam a Escola inclusiva num novo quadro de competências e de intervenção docente.

As metas definidas estão a ser implementadas, tal como os resultados já alcançados com as primeiras mobilidades efetuadas. A capacitação docente para a aplicação de novas metodologias e tecnologias, na Escola, assim como a criação de projetos multidisciplinares não é um processo linear ou sequer imediato, mas o grau de motivação alcançado pelos docentes que já frequentaram os cursos de formação escolhidos é promissor.

A mudança da cultura educativa e organizacional de uma sociedade e de uma Escola, em particular, não é passível de mudanças “bruscas” e também não é isenta de “sobressaltos”. Se os paradigmas não fossem alterados estaríamos, ainda agora, a tentar fazer o fogo friccionando as pedras. O futuro, a consciência cultural das suas dinâmicas, também se constrói com o “mundo” que este programa proporciona.