A Festa da Flor movimenta o centro do Funchal este fim-de-semana, agradando tanto a locais como a visitantes, estrangeiros ou portugueses. O FN percorreu esta tarde as artérias centrais da urbe e registou numa reportagem fotográfica o movimento que se fazia sentir, num dia quente e agradável.
Além dos madeirenses que aproveitavam para se deslocar ao Largo do Município, para ver o Muro da Esperança e captar as sempre tradicionais fotografias com as crianças, eram múltiplos os turistas ou cidadãos com mobilidade reduzida que, de cadeira de rodas ou em veículos similares apropriados para quem tem problemas de locomoção, circulavam entre os diversos “stands” que se encontravam na Avenida Arriaga. Ali era possível não só encontrar alguns produtos regionais, flores ou outros, como todo um pavilhão dedicado a esse ex-libris que é o Bordado Madeira.
A afluência era grande, ao pavilhão da flor instalado no Largo do Chafariz, onde se exibem diversas espécies e arranjos florais, e também a um outro pavilhão no qual se exibia, tocando (e bem), um conjunto musical.
Seguranças controlavam pacientemente as entradas, que formavam filas, para não se ultrapassarem os números recomendados em tempos de pandemia. No geral, era um retrato de uma tarde bem passada para muitos, famílias inteiras, mas sobretudo mais divertido para casais, crianças e idosos, que aproveitavam para deleitar o olhar nas flores e nos tapetes florais estendidos ao longo da placa central da Avenida Arriaga e laboriosamente executados.
Amanhã, realiza-se o cortejo alegórico, pelas 16 horas (com flores, segundo soubemos, maioritariamente importadas, mas isso já não é novidade). O certo é que esta ocasião constitui, como sempre, um cartaz turístico e pode realizar-se agora mais livremente, ao contrário do passado recente, em que o evento teve de ser fortemente condicionado pela Covid-19.
Hoje, os governantes, entre os quais o presidente do executivo, Miguel Albuquerque, e o secretário regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, visitaram as exposições florais, os pavilhões e o “Muro da Esperança”, salientando a qualidade das decorações.
