Estepilha: Tsunami fez vítimas até à Rua da Mouraria

Rui Marote
Estepilha, o alerta da ocorrência foi anunciado na Rua dos Netos, com cerca de uma hora de atraso pelo meteorologista-mor. Nem os barómetros  faziam anunciar a perspectiva de uma onda gigante varrer o Funchal de Santo António até à Sé.
Os foguetes estalavam no ex-edifício da seguradora Banif, propriedade de emigrantes venezuelanos.
Na varanda, dois presidentes saudavam a multidão, ao som da marcha Funchal sempre à Frente.
Na rua 31 de Janeiro sede da Confiança, verificava-se um autêntico velório…
Surge a notícia da noite: o “tsunami” fez a primeira vitima, o líder da Confiança, que deita a toalha ao chão e abandona o combate politico. Na rua do Castanheiro, os centristas escondidos no bunker a poucos metros onde decorriam os festejos eram os ausentes, digerindo a perda de de três vereadores em Câmara de Lobos, Ponta de Sol e Calheta, e Juntas de freguesia da Ponta do Pargo e São Jorge. Uma autêntica derrota para o presidente, que continua a viver dos feitos “heróicos” do partido que serve de bengala.
No final dos festejos e apressadamente chegou à Praça do Município, a tempo de figurar nas fotos do álbum de família.
Os centristas têm uma mulher eleita na vereação, à qual Calado deve atribuir o pelouro da Educação e do Social. O Estepilha sabe que a investigadora da UMa está ponderar conciliar o cargo com o seu trabalho cientifico, uma vez que o ordenado de professora fica muito à distância do do cargo público a exercer na edilidade funchalense…