CMF recebeu diagnóstico social do concelho

Decorreu hoje na Sala da Assembleia da CMF, a sessão de apresentação do Diagnóstico Social do Funchal, trabalho realizado pela Rede Europeia Anti-Pobreza – Núcleo da Região Autónoma da Madeira (EAPN), e que contou com o apoio do Município.

Miguel Gouveia salientou “a importância do diagnóstico social do Funchal, numa lógica do trabalho que a autarquia tem vindo a desenvolver. Trabalho esse que não se circunscreve apenas ao trabalho municipal, mas sim a um planeamento aberto e em rede, que procura identificar as causas raízes da pobreza que, infelizmente, são muitas e não ficam apenas pela ausência de recursos financeiros.”

A elaboração do diagnóstico social, diz uma nota de imprensa, assentou numa metodologia de trabalho participativo, que pretendeu mobilizar o maior número possível de agentes sociais e económicos, indivíduos e instituições, que com as suas visões e experiências permitiram uma análise mais holística da realidade e das necessidades existentes na cidade do Funchal.

O estudo realizado entre Março de 2020 e Junho de 2021, pretende ser uma ferramenta de trabalho e foi concebido de modo a permitir a sua constante actualização. Compila uma série de informação que estava dispersa e fragmentada, reunindo “um conjunto vasto de indicadores relativos à situação social do concelho em diversas áreas de vida como o rendimento, habitação, saúde, educação, emprego, proteção social, alimentação, entre outras”.

Citando algumas medidas sociais tomadas, a CMF exemplifica com Comparticipação Municipal na Aquisição de Medicamentos para Idosos; o Subsídio Municipal ao Arrendamento; os Programas de Formação e Ocupação em Contexto de Trabalho, as Bolsas de Estudo Universitárias; entrega de tablets e internet aos alunos; e a Atribuição de Manuais Escolares gratuitos.

Miguel Gouveia conclui que “a realidade que hoje constatamos, dá para perceber que as áreas identificadas são áreas onde já estamos a trabalhar, o que significa que não vamos começar do zero, mas é sempre possível melhorar. Como tal, é isso que vamos procurar fazer, resolvendo um problema que nos aflige a todos e que é da responsabilidade de todos. Espero que consigamos ir, em conjunto, ao encontro desse objectivo idílico de ter uma sociedade sem pobreza.”