Albuquerque diz que, enquanto faziam estudos, quase acontecia uma nova tragédia no Monte

foto GR

Miguel Albuquerque comentou hoje, à margem das comemorações em honra de Nossa Senhora do Monte, o abate realizado nas árvores do Largo da Fonte, dizendo ter achado que “era preciso cortar”, pois “estavam há dois anos a discutir não sei o quê”.

“Ainda bem que não aconteceu mais uma tragédia”, porque, afiançou, “foi por muito pouco que um grupo de escuteiros não foi apanhado pelo galho que caiu”.

“Depois de muitos estudos, e mais isto e mais aquilo”, disse o presidente, “finalmente tomaram a decisão” de cortar as árvores, “e ainda bem”, declarou.

Albuquerque disse que este ano, e devido à pandemia de Covid-19, ainda não se realiza o arraial habitual nem a procissão, mas que mesmo assim se procura homenagear a padroeira do Monte e a prosseguir a tradição da celebração da missa, com transmissão para a Madeira e para as comunidades.

Questionado sobre os pedidos que faria a Nossa Senhora do Monte, disse que os seus desejos seriam os de “melhoria da situação pandémica o mais rápido possível”, e o retorno desejado à normalidade.

“Neste momento estamos a verificar uma retoma da nossa economia. O sector turístico mostra bons índices de ocupação [hoteleira]”.

Comentando o aumento de casos que se tem verificado, referiu que os maiores índices de transmissibilidade têm-se verificado sobretudo entre os jovens, razão pela qual se tomou a iniciativa de promover a sua vacinação a partir dos 12 anos, recorrendo inclusive a estratégias como o “Open Day”.