Albuquerque admite algum alívio nas medidas preventivas lá para o final de Setembro

O presidente do Governo Regional visitou hoje a MD Klinic, uma unidade de saúde oral, no âmbito das suas visitas às empresas. À margem da visita, voltou a reafirmar que, em contraste com o continente, onde decorrem medidas de desconfinamento, na RAM não vai mudar nada, por enquanto.

“Neste momento, temos uma média de população flutuante de 37 mil pessoas na Madeira, e desde 1 de Julho do ano passado, tivemos 609 mil entradas na Madeira. Significa que há uma muito maior afluência de pessoas. Neste momento, o mercado do turismo está a crescer exponencialmente”, salientou.

O governante prevê que cresça ainda mais no mês de Agosto, sendo que todas as medidas preventivas em vigor vão manter-se, no sentido de acautelar a saúde pública. “O que se está a passar no Japão e na China é um aviso para termos cuidado, até termos a população imunizada. E mesmo depois disso, também é necessário continuarmos a ter algumas medidas de precaução”, defendeu.

Miguel Albuquerque admite que em finais do mês de Setembro poderá ocorrer alguma alteração das medidas preventivas, “mas não total”. Na altura, espera ter mais de 80 por cento da população madeirense já imunizada.

O presidente continua a dizer que o que está em vigor na Madeira é “razoável”, e mesmo um conjunto alargado de empresários com os quais diz ter ontem contactado “não quer alteração das regras”, pois não querem arriscar os seus negócios. A maioria das famílias, asseverou, também não quer alterações.

No Porto Santo, o presidente do GR considera que neste momento a situação está controlada em termos de pandemia, se bem que é preciso dizer que, neste momento, existem duas cadeiras de transmissão na “Ilha Dourada”, as quais, porém, “estão controladas”. Os novos casos que têm surgido estão relacionados com essas cadeias, afirmou.

Questionado sobre a visita do ministro Siza Vieira e o memorando para o Banco de Fomento, Albuquerque disse que isso “vai ser tudo tratado e assinado”, pois é “importante que as empresas da Madeira tenham acesso aos serviços que vão ser prestados pelo Banco de Fomento, sobretudo no apoio ao investimento”.