Olga Fernandes promete visão de futuro e garra para desenvolver a Ribeira Brava

Muita garra e uma liderança com visão de futuro e integradora para desenvolver o concelho da Ribeira Brava são os compromissos assumidos pela socialista Olga Fernandes, que hoje apresentou publicamente a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal da Ribeira Brava, sob o lema ‘Coragem e Determinação’.

A candidata, atualmente deputada no Parlamento regional, destacou que a Ribeira Brava tem um grande potencial de crescimento económico, mas que lhe falta “uma liderança com visão de futuro, que permita alavancar as potencialidades” da localidade. A sua candidatura será, portanto, de “luta por um futuro melhor” em todas as freguesias do concelho e por uma melhoria da qualidade de vida de todas as pessoas ali residentes. “Podemos e faremos melhor pela nossa Ribeira Brava. Temos a força, a coragem e a determinação para lutar e, convosco, vamos fazer a diferença”, assegurou, acrescentando que “está na hora de arregaçar as mangas e trabalhar pela nossa terra”.

Olga Fernandes considerou que a Ribeira Brava tem condições naturais muito propícias para desenvolver um turismo de alta qualidade, criando emprego e dinâmica económica saudável para todos.

Por outro lado, defendeu que é preciso insistir e resolver o problema do nó de Campanário e toda a área envolvente, que urge uma solução que assegure a segurança das pessoas que transitam na Estrada Regional 222, bem como uma passagem aérea na Meia-Légua, de modo a evitar a travessia das pessoas na via expresso. A um outro nível, disse que há que melhorar a rede de saneamento básico no concelho e que é preciso uma boa gestão da recolha de lixo.

O acesso à água de rega para desenvolver a agricultura e à água de qualidade para consumo a toda a população é outra prioridade de Olga Fernandes.

A candidata socialista apontou igualmente a importância de defender a qualidade das águas balneares e a orla costeira, visando a qualidade do turismo, mas também a devolução da frente mar aos ribeira-bravenses. “Isto não se resolve com palavrinhas mansas. É preciso uma visão de conjunto e integradora para desenvolver o concelho da Ribeira Brava. É preciso visão estratégica de futuro que já faz falta há muito tempo”, salientou.

Olga Fernandes considerou também que é necessário retomar o projeto ‘Brava Valley’, que poderá ser impulsionador para a criação de emprego, mas foi “completamente esquecido”. “São precisas novas ideias, ideias arrojadas que permitam alavancar o projeto e concretizá-lo com efetiva criação de emprego”, referiu, acrescentando que é possível fazer mais e melhor, com mais criatividade e dinamismo.

Contrariar a saída de jovens do concelho, apostando em projetos empreendedores, de modo a dar trabalho e estabilidade aos jovens e às famílias, é outra das ideias preconizadas.

“Os ribeira-bravenses têm agora a oportunidade de expressar o seu descontentamento nestas eleições quanto aos problemas que estão há anos por resolver. Se os seus problemas não foram resolvidos em anos, como é que serão resolvidos com a mesma gestão?”, questionou, apelando à população para mudar e votar no projeto socialista.

“Prometo-vos solenemente que, se for eleita, estarei no terreno durante os 4 anos do mandato e, em mim, terão uma pessoa que vos ouve e que lutará com toda a sua garra pelo concelho da Ribeira Brava”, assegurou à população, apresentando ainda os candidatos à presidência das diferentes juntas de freguesia: Sofia Ferreira (Ribeira Brava), António Macedo (Tabua), Paulo Santos (Serra de Água) e Pietro Aires (Campanário).

Governo Regional não usa a Autonomia para baixar o IVA e ajudar os madeirenses

Por seu turno, o presidente do Partido Socialista-Madeira, Paulo Cafôfo, aproveitou o momento para lançar farpas ao Governo Regional pelo facto de não baixar o IVA na Região, ao passo que, nos Açores, essa será uma realidade a partir de amanhã.

“Vemos uma Autonomia de mão estendida a Lisboa, quando queríamos uma Autonomia com uma mão de apoio aos madeirenses, e isso não se verifica. Não temos utilizado a Autonomia para ajudar os nossos e dar a tal mão aos madeirenses e porto-santenses”, afirmou, vincando que os açorianos passarão a pagar 16% de IVA, enquanto que os madeirenses continuarão a pagar 22%. Lembrou, aliás, que o PS propôs esta diminuição no Orçamento Suplementar de 2020 e no Orçamento Regional para 2021, mas a maioria chumbou esta proposta.

De acordo com o líder socialista, dadas as dificuldades por que o tecido empresarial está a passar – em especial o comércio e a restauração –, esta seria uma medida fundamental e teria efeitos diretos e imediatos na liquidez das empresas, mas também na poupança das famílias. “Será que a culpa de termos menos 6% na baixa do IVA é de Lisboa, ou a culpa é do governo do PSD e do CDS que não baixa o IVA e não pensa nas pessoas e em ajudá-las a ultrapassarem este momento tão difícil?”, questionou.

Por outro lado, disse que Olga Fernandes é a candidata de que a Ribeira Brava precisa, destacando a sua coragem e capacidade de trabalho.

Paulo Cafôfo aproveitou para criticar o facto de o atual presidente da câmara ter “vestido a capa de herói” nas eleições anteriores, dizendo que a Ribeira Brava estava em primeiro, mas, rapidamente, “ter despido essa capa”, colocando o PSD em primeiro, em detrimento da Ribeira Brava. “É por isso que a esperança da Ribeira Brava é a Olga e o PS”, vincou, dando conta que este concelho, que é a porta de entrada para a zona oeste e para o norte, tem ficado para trás, enquanto outros municípios se têm desenvolvido. “A Ribeira Brava merece ter alguém que, com coragem e determinação, possa fazer a diferença”, rematou.