Miguel Gouveia atribuiu resultados negativos a chumbos do PSD e CDS e à pandemia

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Gouveia afirmou hoje de manhã, após a sessão da Assembleia Municipal para apreciação de contas 2020, que os resultados negativos apresentados são “em primeiro lugar, consequência directa da pandemia, e em segundo, do Orçamento Municipal e do Pacote Fiscal que foi chumbado pelo PSD e pelo CDS.”

Miguel Gouveia salientou que “a conta de 2020 é contextualizada num ano particularmente difícil e que teve consequências em todas as vertentes da vida da cidade. A nossa intervenção tornou-se mais presente, por exemplo a nível económico e social, quer por via das isenções que foram dadas a varias áreas da gestão municipal, nomeadamente a taxas e a rendas, mas também com apoios sociais adicionais que permitiram manter a salvaguarda da dignidade e das condições de vida condigna dos funchalenses.”

“Para além do contexto pandémico, este é o primeiro ano em que se aprovam contas com um Orçamento Municipal chumbado. Mas mais do que isso, a oposição também chumbou o Pacote Fiscal. Durante o ano de 2020 estivemos a trabalhar sem estas verbas, recorrendo apenas ao orçamento do ano anterior e isso, inevitavelmente, tem reflexos claros nesta execução orçamental”, justificou.

O edil funchalense orgulha-se de que mesmo em circunstâncias difíceis a Câmara Municipal tenha, na sua perspectiva, cumprido o seu papel e, “contra tudo e contra todos, criado uma rede de amparo social para as famílias, para associações, e para os empresários do concelho”, reforçando que apesar do dispêndio extra a edilidade fuchalense ainda conseguiu manter a tendência de descida da dívida, “com o pagamento de 3,2 milhões de euros, deixando agora a dívida global do município cifrada nos 35 milhões.”

A Câmara Municipal do Funchal apresentou 7,4 milhões de euros de resultados negativos nas contas de 2020. Miguel Silva Gouveia diz perceber que no contexto político as contas merecerão uma apreciação negativa por parte da assembleia, “pois isso vem em linha com aquilo que tem sido a postura do PSD e do CDS desde que se coligaram no Governo Regional, onde tudo o que vem da CMF é para chumbar.”

O presidente concluiu dizendo que o ano transacto “acabou por ser um exercício de resistência na nossa procura por manter, em primeiro lugar, e de forma séria e sóbria, o bem-estar e os interesses de todos os funchalenses”.