A sessão da Assembleia de Freguesia de São Pedro, realizada esta segunda-feira à noite, foi, de acordo com o PS, “palco de mais um dos vários episódios lamentáveis que a coligação de interesses do PSD e CDS a todos já habituou nas reuniões dos órgãos de poder local liderados pela Coligação Confiança”.

O chumbo da revisão orçamental da Junta da Freguesia de São Pedro, destinada a reforçar os apoios sociais da população num contexto tão difícil como é aquele que vivemos em situação de pandemia, demonstra a insensibilidade social de PSD e CDS, que não se preocupam com as pessoas, mas sim unicamente com tacticismo com fins meramente eleitoralista em ano de Eleições Autárquicas, acusa o presidente da Junta de São Pedro, António Gomes.

“Uma vez mais, PSD e CDS fazem do bloqueio e do condicionamento da gestão financeira das autarquias uma arma de uma estratégia eticamente reprovável, procurando criar factos políticos com atitudes reveladoras de pouca cultura democrática, como foi o abandono da reunião da Assembleia de Freguesia quando confrontados com críticas à sua postura irresponsável”, refere este responsável num comunicado partidário.

“Importa deixar claro que PSD, CDS e CDU chumbaram os seguintes apoios sociais:

– Cabazes para as famílias carenciadas: 16.000 euros

– Bolsas para os estudantes da freguesia: 2.000 euros

– Apoio à habitação:  10.000 euros

– Serviços culturais, recreativas e religiosas: 10.000 euros

– Apoio às escolas: 2.000 euros”, enumera António Gomes.

O presidente afirma que, “mesmo perante as dificuldades artificialmente criadas pelo PSD e CDS, que têm chumbado, consecutivamente, os orçamentos de 2020 e de 2021, a Junta de Freguesia de São Pedro tem feito um esforço para honrar os seus compromissos financeiros e para que nada falte no apoio social à população da freguesia. O orçamento actualmente em vigor é o documento aprovado em 2019, com um valor muito inferior aos orçamentos seguintes, o que deixa a Junta de Freguesia de São Pedro muito condicionada na sua acção”.