CMF aprova “Plano Estratégico Municipal para a Cultura”

O edil Miguel Gouveia salientou hoje ter sido aprovado, na reunião da CMF, um documento “histórico para a cidade do Funchal”, documento esse que garantiu ter sido “profundamente debatido e ascultado junto dos artistas e da comunidade”. Trata-se do Plano Estratégico Municipal para a Cultura, que compreende um horizonte temporal de uma década e que o presidente da Câmara considerou fundamental para a candidatura do Funchal a Capital Europeia da Cultura 2027.

Mais de 700 pessoas foram ouvidas para a criação deste documento, afirmou Miguel Gouveia, “identificando as necessidade de todas as diferentes manifestações artísticas”. O documento “é fruto de um trabalho exaustivo”. É intenção declarada da CMF que os agentes artísticos e culturais “tenham alguma segurança” nos projectos que vão apresentar nos próximos anos.

Apenas a coligação PSD votou favoravelmente este Plano. PSD e CDS abstiveram-se. O documento transitará agora para a Assembleia Municipal, para aprovação final.

Outro ponto abordado nesta reunião, mas que foi aprovado por unanimidade, foi a atribuição de mais 100 mil euros em apoios para 39 entidades associativas, que realizam trabalho em diferentes áreas, de cariz cultural, social, educacional ou de protecção civil. Esta é já a segunda fase destes apoios. Na primeira fase, foram entregues cerca de 800 mil euros, a mais de 200 entidades.

Confrontado com as críticas do PSD às polémicas obras da ciclovia na Estrada Monumental, e nomeadamente junto da Quinta Calaça, Miguel Gouveia disse que o que está ali a decorrer é uma obra de 9 milhões de euros nas redes de água, a “maior obra” do género na cidade. “Aquela obra é temporária, assim que as redes sejam repostas, o trânsito voltará à sua circulação normal”. As críticas do PSD foram afastadas pelo edil como “politiquice barata”.