Na impossibilidade de realizar mais uma edição do Mercado Quinhentista devido à pandemia, a Escola Básica e Secundária de Machico, em parceria com a edilidade local, realizarão no próximo fim-de-semana, de 5 e 6 de Junho, o evento “Machiquo, Villa Quinhentista”, conforme o FN já noticiou, Para além de 3 exposições que estarão patentes na baixa de Machico, a actividade conta com espectáculos de dois grupos continentais, com os curiosos nomes de Albaluna e Boca de Cão, que acontecerão no sábado e domingo às 16h00 e às 19h00 no Jardim do Solar do Ribeirinho.

Os Albaluna, explica um comunicado, definem a sua música através de uma mistura de sonoridades oriundas de diversas partes do mundo. Influenciados pela música medieval e tradicional europeia, esta banda de Torres Vedras apresenta um conceito “onde a viagem acompanha cada compasso”. Através das particularidades de cada instrumento tradicional utilizado, conjugados com instrumentos mais recentes, surgem novas interpretações do repertório nacional e internacional, assim como composições próprias.

A banda conta já com uma década de vida e vários álbuns editados. Utilizando tanto instrumentos ancestrais de várias partes do mundo como também outros contemporâneos, os seis músicos prometem um espectáculo enérgico e repleto de aromas musicais diversos, abraçando géneros tão distintos como world music, rock e metal progressivo, folk, e fusão.

A Machico, os Albaluna trazem o seu último álbum e espectáculo: Heptad. Uma profunda catarse na qual a banda expõe uma viagem introspectiva inspirada pelas antigas culturas da Rota da Seda. Uma obra intensa e livre de barreiras, que combina a música, a poesia e a dança.

Por outro lado, o grupo de Teatro Boca de Cão volta novamente com a peça Toque de Caixa. Inspirado nos tocadores de realejo, multi-instrumentistas e nos músicos que levam a harmonia dos sons de lés a lés, é um concerto desconcertante, onde marionetas humanas transportam uma mágica caixa de sons e apresentam os seus variados êxitos.