Uma nota da ALRAM refere que o administrador do Diário de Notícias da Madeira, Roberto Passos, afirmou hoje no parlamento madeirense que o Programa Regional de Apoios à Comunicação Social Privada – MEDIARAM “foi criado, e bem, para regular o sector e equilibrar um sector que é fundamental para uma democracia plena”.

A pandemia teve um reflexo nas nossas receitas. Baixámos mais de 40%”, disse Roberto Passos, assegurando que, apesar da crise, não foi preciso recorrer ao “Layoff”.

As palavras foram ditas na audição realizada pela Comissão Especializada Permanente de Política Geral e Juventude sobre “Apoios à Comunicação Social Privada”, na sequência de um requerimento apresentado pelo PSD, e onde também foi ouvido o director do Diário de Notícias da Madeira.

“A Covid-19 teve um impacto muito grande na forma de fazer jornalismo”, opinou Ricardo Oliveira. “Isso teve impactos na forma de gerir a Redacção e tivemos de nos adaptar a essas circunstâncias”. O acréscimo de trabalho obrigou a mais trabalho e a uma maior aposta no digital, justificou.

Este, disse, foi um momento para testar o jornalismo digital, um serviço que cresceu 75% no ano passado, no Diário de Notícias. “O que tem valor tem de ter um preço”, referiu o director do DN-Madeira, para dizer que esta nova aposta não pode ser gratuita e que tem de ter apoios “para que esta missão de informar não se perca”.

Ricardo Oliveira respondeu ainda à questão do despedimento colectivo de três jornalistas da TSF Madeira, salientando que o mesmo “não pode servir para pôr tudo em causa”. Afirmou ainda que a rádio funciona com jornalistas “ao contrário do que querem fazer passar”.