A caminho das Autárquicas de 2021 (Santana)

Santana é a freguesia mãe do concelho, com 17,80 km² de área e 3.275 habitantes segundo o Cenos 2011.

A freguesia de Santana foi criada a 4 de junho de 1552.

A agricultura tem sido a base de subsistência da população de Santana.

Politicamente falando, a freguesia de Santana manteve-se fiel ao PSD, sempre com maiorias absolutas, desde 1976… até às Autárquicas de 2013.

Com Teófilo Cunha para a Câmara e Ricardo Teixeira para a Junta, a freguesia ‘mãe’ do concelho deu o voto ao CDS e, em 2013, fez o Município pender para a governação centrista.

A viragem na freguesia de Santana em 2013 foi decisiva uma vez que, nesta freguesia, a diferença de votos entre PSD e CDS, para a Assembleia de Freguesia, foi de 564 votos a mais para o CDS. Uma maioria absoluta confortável (53,8%).

Contudo, quem mais folgadamente governou os destinos da freguesia de Santana foi o presidente eleito em 1976, nas primeiras eleições livres democráticas: conseguiu, na altura, uma esmagadora maioria de 74,5% dos votos.

Ricardo Teixeira é o presidente da Junta eleito pelo CDS

Antes de vencer a Junta em 2013, o melhor resultado que o CDS tinha alcançado foi em 1985 (34,6%).

O PS nunca conseguiu ser poder na freguesia de Santana. Em 1976 nem sequer se submeteu a sufrágio e mesmo coligado com o CDS em 2001 não foi além de 29,1% das preferências dos eleitores.

De resto, o melhor resultado alguma vez alcançado pelo PS na freguesia de Santana foi em 2005, com 34,5% das preferências dos eleitores.

CDU, BE (ex-UDP), MPT e PTP têm obtido resultados residuais na freguesia de Santana.

Nas últimas Autárquicas de 2017, o CDS voltou a ganhar por 70,38% (1.326 votos) contra 21,02% (396 votos) do PSD, reelegendo Ricardo Manuel Jardim Teixeira.

A CDU conseguiu 2,28% (43 votos); o PTP 1,7% (32 votos) e o MPT 1,22% (23 votos).