Albuquerque salienta utilidade da colaboração com farmacêuticos

O presidente do Governo Regional referiu hoje, na cerimónia de apresentação da campanha de testagem massiva da população na Região, através da assinatura de um protocolo de cooperação entre o Instituto de Administração da Saúde e a Associação Nacional de Farmácias, que a dita testagem massiva será um dos factores determinantes para poder conhecer-se bem a realidade epidemiológica.

É armados com esse conhecimento adequado da realidade epidemiológica que os governantes poderão tomar medidas acertadas, defendeu, na cerimónia que se realizou no Salão Nobre do edifício do Governo Regional.

O combate à pandemia, postulou, é algo que só se pode fazer com concertação e entendimento entre todos os parceiros activos da sociedade, e com a população.

“A única hipótese de vencermos um desafio destes e minimizarmos os seus efeitos nefastos é tentarmos colaborar”, referiu. Isso, assegurou, tem sido feito, disse o chefe do Executivo, que se disse “satisfeito por os farmacêuticos, mais uma vez na RAM, terem um papel activo e determinante no combate à doença e na prevenção da mesma”.

Na ocasião, Albuquerque falou na “nova unidade hospitalar do Funchal”, considerando-a “um dos investimentos determinantes para este século, para a Madeira, e para o futuro do sistema regional de saúde na Madeira”.

Uma das áreas-chaves da nova “unidade” será, afirmou, a investigação, que em sua opinião será determinante para se poderem dar passos importantes “na ciência e na medicina”. Nesse sentido, recordou a parceria criada com o médico Sobrinho Simões e a sua equipa, “para gerar um centro internacional de investigação sobre o cancro”. Há, afirmou, razões ponderosas para fazê-lo, porque, tratando-se de uma ilha, é possível melhor monitorizar os casos, até do ponto de vista genético”.

“Seria muito importante que a Associação Nacional de Farmácias e a Ordem dos Farmacêuticos nos acompanhassem neste grande desafio”, declarou.