Albuquerque quer aulas presenciais e continuidade do recolher obrigatório

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O presidente do Governo Regional disse hoje que o Governo Regional vai manter, na Páscoa, “tudo como está, incluindo o recolher ao fim-de-semana”. Como já foi dito, proceder-se-á á reabertura das visitas aos lares a partir do dia 30. “Amanhã será aprovada em Conselho de Governo uma resolução com todas as condições para que essas visitas se efectuem em segurança (…)”, declarou.

Por outro lado, o GR vai assegurar que prossegue a vacinação dos professores e funcionários das escolas, “para procedermos à reabertura após a Páscoa, possivelmente no dia 8, já, do 10º, 11º e 12º anos”, declarou. E anunciou que “uma das regras é que os alunos não podem sair da escola, já que há que tomar providências para evitar focos de contaminação”.

Albuquerque falava numa visita à empresa Aquimadeira, que já há cerca de 38 anos faz a projectação, o desenvolvimento, fornecimento, manutenção e instalação de equipamentos industriais para hotéis, restaurantes e cafetarias. Na ocasião, fez questão de referir que os fundadores são seus amigos pessoais e disse que a empresa “teve um papel determinante na consolidação da autonomia política na Madeira”, que tem criado “centralidades” importantes na RAM e que desenvolve actividade tanto em Portugal como no estrangeiro.

Voltando às circunstâncias das medidas para conter a pandemia da Covid-19, o chefe do Executivo referiu que a Madeira “conta receber no dia 8 de Abril cerca de 8500 vacinas da AstraZeneca, no dia 29 de Abril cerca de 10 mil, e no dia 5 de Abril aproximadamente 23.400 vacinas da Pfizer, marca da qual devem ainda chegar 19.600 no dia 19.

Se chegarem esses lotes, a vacinação será acelerada. Presentemente, disse, estão a ser vacinadas cerca de 7 mil pessoas por semana. A previsão para atingir a imunidade de grupo é no mês de Setembro, mas podem haver condições para aí chegar mais cedo, afirmou Albuquerque.

O mesmo pondera manter o recolher obrigatório mesmo depois do período da Páscoa, porque diz que ele tem sido eficaz na contenção da pandemia na RAM. “Acho que o recolher obrigatório não prejudica assim tanto a economia, não prejudica a nossa vida pessoal, não nos afecta psicologicamente (…)”, referiu.