Todos os assuntos constantes da ordem de trabalhos da reunião ordinária da CMF hoje realizada foram aprovados por unanimidade, referiu Miguel Silva Gouveia. O edil funchalense destacou a aprovação de apoios de cariz social para 2021, apoios financeiros ao abrigo do regulamento para o associativismo que a Câmara tem vindo a estabelecer desde 2014, de forma “transparente e integradora”.

Este ano, disse Miguel Gouveia, numa altura difícil, em que a pandemia tem criado “distorções sociais”, aumentou também a necessidade de respostas por parte das entidades públicas, nomeadamente da CMF. Daí que a autarquia, procurando trabalhar com todas as entidades do concelho, tenha estabelecido 261 mil euros de apoios, um incremento de cerca de 80 mil euros em relação ao ano transacto, a aplicar, nomeadamente, no trabalho de terreno com pessoas em situação de sem-abrigo, como é o caso dos apoios à CASA e à Rede Europeia Anti-Pobreza, enumerou.

A CMF, disse o seu presidente, concede ainda apoios à alimentação e à “manutenção da dignidade das pessoas cujas condições socioeconómicas as empurraram para uma precariedade que exige respostas por parte do município”. Aqui incluem-se apoios à AMI, e às associações “Monte de Amigos”, Abraço ou Mão Solidária.

A Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, a ACREDITAR, ou a associação de apoio a pessoas com HIV-SIDA Abraço são entidades parceiras consideradas fundamentais também para o combate a patologias, como a APPDA, associação dedicada ao autismo. A CMF, disse o edil, procurou ser o mais abrangente possível, inclusive também nas associações dedicadas ao apoio aos jovens e menos jovens, à resposta a violência doméstica, etc.

No total, são 19 entidades que vão receber 261 mil euros. Por outro lado, foi feito um balanço do investimento feito pela CMF na causa animal em 2020. A CMF foi então responsável pela esterilização de 350 cães e 422 gatos, no âmbito de vários protocolos estabelecidos com entidades.