Rui Marote
Os serviços florestais do Porto Santo continuam a analisar a estirpe hemorrágica que está a afectar os coelhos da ilha, se do tipo 1 ou 2. Em princípio será tudo indica do tipo 2. O FN já referira que os pequenos mamíferos estavam a ser atacados, segundo o Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza, por um surto de doença hemorrágica viral (DHV).
Tal acontece principalmente com os coelhos jovens. Tem origem quando, nos anos em que chove muito, o que aconteceu, formam-se pequenos lagos no terreno, que são potenciais produtores de muitos mosquitos.
Ainda ontem foram recolhidos por quatro caçadores locais no sítio dos Varadouros 204 coelhos mortos, que foram enterrados, envolvidos em cal. Outros foram incinerados. Os serviços florestais têm uma “bolsa” de coelhos, cerca de 200 em cativeiro, que foram vacinados, para manter a espécie.
A caça do coelho é só para Outubro deste ano.
