A viatura adquirida pela CMF, adaptada com equipamento de detecção de fugas de água, já referenciou, no último trimestre do ano transacto, 220 fugas não visíveis em arruamentos por todo o concelho. Os trabalhos em causa estenderam-se por cerca de 13,5 km de rede, diz a autarquia. A aquisição desta viatura representou um investimento municipal de 100 mil euros, co-financiado pelo POSEUR.

O edil funchalense, Miguel Gouveia, refere que “com este veículo inovador temos cumprido diversos desígnios deste Executivo em termos ambientais, que passam por identificar, controlar e reduzir as perdas na rede de água do nosso concelho, e também por manter o compromisso com a sustentabilidade deste importante e escasso recurso natural.”

“A aquisição deste veículo, por parte da CMF foi mais uma medida com vista a contribuir para o Controlo Activo de Perdas no concelho, procurando melhorar a capacidade de eficácia e eficiência dos serviços camarários. Com efeito, foram já detectadas mais de duas centenas de fugas desde Outubro, que sem este equipamento não seriam identificáveis. Nesse sentido, graças a esta viatura é agora possível identificar e proceder às respetivas intervenções reduzindo, desta forma, o volume de água perdida no Funchal”, refere o comunicado camarário.

O autarca realça, a este propósito, o investimento que o Município tem vindo a fazer, o qual permite que “neste momento, as perdas de água no concelho sejam inferiores àquelas que se verificavam no início da década passada. Esta é uma área que merece especial atenção na gestão municipal e daí este investimento também em inovação e tecnologia.”

Miguel Gouveia conclui que “esta é uma área que merece especial atenção da gestão municipal e vamos continuar a investir, quer na formação e admissão de novos recursos humanos, como também na aquisição de equipamentos de modo a colocar a inovação e a tecnologia ao serviço do fornecimento de água potável e da sustentabilidade ambiental do nosso concelho.”

A estratégia de Controlo Activo de Perdas das Águas no Funchal compreende também a implementação de um sistema inovador e centralizado de telegestão, que permite receber informações dos derrames e identificar as zonas específicas para reparar as fugas. A 1ª fase deste investimento está orçada em 2,3 milhões de euros e já está em curso nas freguesias de São Martinho, Santo António e São Roque, com melhorias dignas de registo. De referir, por fim, que a 2ª fase do projeto já foi adjudicada, estando neste momento a aguardar visto do Tribunal de Contas. Trata-se de um investimento na ordem dos 9,2 milhões de euros, e abrangerá as restantes freguesias da cidade.