RIR critica CMF por “cobrar taxas aos pobres” para atestar que são pobres

O partido “RIR” veio considerar que “cobrar taxas aos pobres, que precisam de atestar que são pobres, deveria envergonhar o Município do Funchal”.

“É com vergonha e com preocupação que o partido RIR, vê serem cobradas taxas aos munícipes do Funchal, que precisam de ter um atestado da Junta de Freguesia que ateste que o munícipe está com dificuldades económicas, bem como a composição do seu agregado familiar”, refere esta formação política.

O partido RIR não aceita que por um simples papel, as Juntas de Freguesia cobrem vários euros, com o agravante desse papel ser para provar que o cidadão e a sua família estão a passar por dificuldades, diz-se num comunicado.

“Este “Atestado de Residência” está a ser muito solicitado, uma vez que o desemprego está a crescer na Madeira, provocando o aumento da pobreza, em agregados que já antes da pandemia passavam por enormes dificuldades. São os apoios ao arrendamento, aos medicamentos, à alimentação, ao desemprego entre outros apoios sociais, que podem ser recusados se as Juntas de Freguesia continuarem a cobrar valores que as pessoas não podem pagar, pois ou dar o dinheiro à Junta de Freguesia ou levar o pão para a mesa”, indigna-se o “RIR”.

“É lamentável que esta situação esteja a ser mais comum nas Juntas Socialistas, aquelas que apregoavam que eram pelas pessoas, mas que na verdade pouco ou nada fazem por elas, principalmente pelas mais desfavorecidas”, acusa.

“O RIR apela a todos os munícipes do Funchal, que precisem destes atestados a fazerem reclamação por escrito, alegando que se vão pedir apoio, é porque não têm meios de pagar documentos como este, que pode custar cinquenta cêntimos à Junta e esta cobrar vários euros, uma VERGONHA”, conclui o partido.