Rui Marote

A inauguração oficial tem vindo a ser alterada e retirada da agenda de Miguel Albuquerque por diversas vezes desde os últimos meses de 2020. Mas as gaivotas não perderam tempo e substituíram as entidades.

O antigo antecessor desta pasta deixou uma serie de lacunas herdadas pelo actual secretário da tutela. Mobiliário, guinchos os antigos inquilinos (as tais gaivotas) o entendimento com a APRAM da nova estrada, a actual “Virgílio Teixeira” e outros equipamentos que não estavam no caderno de encargos e que necessitaram de abertura de concursos.

Quem não aguardou pelo acto oficial foram as “gaivotas” que se instalaram na nova casa.

A cobertura do último piso esta impermeabilizada com pedrinhas brancas e pretas camuflando visualmente o excremento destas aves, que fazem muitas vezes poleiro dos muros de suporte conspurcando as paredes laterais e desenhando na “cantaria negra” que reveste o edifício autênticos rabiscos que escorrem e que muito em breve são quadros murais dignos de Jackson Pollock. Ninguém pensou nessa praga que já começou a instalar-se.

A única solução conhecida é um falcão afugentador das importunas gaivotas, uma despesa que não estava no orçamento magro dessa secretaria…