Câmara de Lobos recupera mais 4 habitações de famílias desfavorecidas

A Câmara Municipal de Câmara de Lobos assinou hoje, nos Paços do Concelho, os contratos de apoio ao abrigo do Programa de Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos (PAESD) que permitirão a recuperação de 4 habitações que apresentam sinais de degradação, pondo em risco os seus habitantes e cujos proprietários não possuem condições económicas para proceder à sua reabilitação. Estes contratos, refere o Município, representam a materialização do compromisso  de prosseguir, no corrente mandato autárquico, com a política de apoio à habitação para as famílias de estratos sociais desfavorecidos. Os protocolos hoje assinados representam um investimento do orçamento municipal na ordem dos 30 mil euros.

O PAESD é um instrumento municipal cujo objectivo é proporcionar a melhoria das condições de habitabilidade dos munícipes, visando a melhoria progressiva da qualidade de vida da população, em especial dos agregados familiares mais carenciados.

Desde o início do primeiro mandato de Pedro Coelho, em 2013, até à presenta data, Câmara de Lobos apoiou, ao abrigo do PAESD, 40 famílias do concelho, representando um investimento total na ordem dos 630 mil euros, informa-se.

As 4 famílias agora beneficiadas com o apoio municipal foram seleccionadas de entre um total de 19 candidaturas, apresentadas ao abrigo do regulamento municipal de apoio a estratos sociais desfavorecidos.

Estão ainda em apreciação mais 15 candidaturas, que  numa primeira fase reúnem condições de serem apoiadas e que passarão à segunda fase de análise da condição socio-habitacional para posterior decisão.

Após a assinatura destes contratos as obras de reabilitação avançarão de forma imediata. As obras a executar nas habitações compreendem trabalhos de reabilitação, incluindo redes de água, electricidade, esgotos e cobertura, com vista à melhoria das condições de habitabilidade e conforto das pessoas.

As famílias apoiadas apresentam quadros de dificuldade financeira, bem como casos de problemas de mobilidade e segurança no domicílio, decorrente do processo de envelhecimento ou de doenças crónicas debilitantes.

Segundo o edil Pedro Coelho, “apesar dos condicionalismos decorrentes da pandemia em curso e da necessidade de afectação de recursos financeiros para fazer face aos problemas decorrentes da mesma, o apoio a estas famílias não podia ser descurado”.