Ponta do Pargo é uma freguesia do concelho da Calheta com 22 km² de área e 909 habitantes segundo o Censos 2011.
A actividade principal é a agricultura e a construção civil.
O nome da Ponta do Pargo adveio da sua localização na extrema ponta oeste e por ser rica numa espécie de peixe chamada Pargo.
Esta zona distingue-se de toda a Ilha da Madeira pelos seus planos terrenos. Silenciosa e peculiar, esta freguesia mantém o seu encanto durante quase todo o ano, estando mais viva quando se celebram as festas religiosas.
Outro dos eventos que a faz brilhar é a já célebre a nível regional Festa do Pêro.
A Ponta do Pargo tem uma escola, igrejas, capelas, praça, um Centro de Dia, Centro de Saúde, uma agência bancária, um posto de Correios, uma associação desportiva e recreativa, uma Casa do Povo, uma Casa de Chá denominada Casa de Chá O Fio e um farol.
A Viaexpreso está muito próxima e o campo de golfe cada vez mais distante.
Politicamente falanco, a freguesia mais a oeste do concelho da Calheta tem mais de mil eleitores mas a abstenção também é alta.
Tal como as vizinhas Fajã da Ovelha e Paul do Mar, na Ponta do Pargo a disputa eleitoral entre o PSD e o CDS costuma ser renhida.
O CDS já ganhou a Junta por três vezes (em 1997, 2013 e 2017).
Na Ponta do Pargo as forças de esquerda têm pouca expressão.
O melhor resultado alguma vez alcançado pelo PS foi 10,4% no pós-25 de Abril (1976) e, mesmo coligado com o CDS em 2001, não foi além de 43,1%.
A situação é tão má para o PS que o partido nem sequer apresentou listas à Assembleia de Freguesia da Ponta do Pargo em 1979, 1982, 1997, 2005, 2009, 2013 e 2017.
Pelo contrário, o CDS tem forte implantação na freguesia. O melhor que já conseguiu foi vencer a Junta por três vezes: em 1997 (48,4%), em 2013 (49,8%) e em 2017 (59,05%). O pior resultado alcançado pelo CDS foi 22,5% em 1985.
O resultado mais expressivo conseguido pelo PSD foi 71,1 em 1979 e 1985. O resultado mais baixo do PSD foi nas últimas Autárquicas de 2017 quando voltou a perder a Junta para o atual presidente do CDS, Manuel Gouveia Costa (34,62%).
No entanto, a luta mais renhida entre PSD e CDS -que acabou por pender para o CDS- foi em 1997 quando os centristas ganharam ao PSD por 6 votos de diferença.
Nas últimas Autárquicas de 2017, o CDS de Manuel Gouveia Nunes da Costa voltou a ganhar por 59,05% (336 votos). O PSD conseguiu 34,62% (197 votos); a CDU 2,11% (12 votos) e o PTP 1,41% (8 votos).