A obra de remodelação do Museu de História Natural do Funchal, promovida pela CMF, deverá estar concluída em Janeiro de 2021, seguindo-se a reabertura ao público deste espaço icónico da cidade, afirma a CMF. Com 86 anos de actividade celebrados este ano, esta foi a intervenção mais substancial no Museu no último meio século, desde a criação do Aquário, e terá implicações assinaláveis naquele que será o futuro do espaço. O investimento co-financiado ascendeu a um milhão de euros.
O vereador Rúben Abreu, que tutela as Obras Públicas na Câmara Municipal do Funchal, visitou a recta final dos trabalhos e frisou que “apesar das dificuldades que nos são impostas, o trabalho continua e esta será uma das principais obras que a autarquia vai concluir no próximo ano, com impactos quer em termos de promoção da vitalidade cultural da cidade, quer no que respeita à preservação do património edificado municipal, intervindo num símbolo municipal que não tinha obras substanciais há mais de 50 anos.”
A intervenção incidiu na recuperação e restauro das zonas que ainda apresentavam capacidade estrutural e acabamentos originais, contemplando, nas restantes zonas, uma reestruturação dos espaços, de modo a dotar o edifício de novos compartimentos e acessos, que respondessem aos requisitos funcionais do museu e às necessidades de segurança, bem como à normal circulação de pessoas no edifício, incluindo de pessoas com mobilidade condicionada. Um dos ajustes importantes ao projecto foi, de resto, a instalação de um elevador, o que acabou por atrasar os prazos gerais previstos, mas foi considerado fundamental, numa perspectiva de longo-prazo.
O Museu passará a ter, igualmente, um snack-bar e uma loja temática, no sentido de reforçar a atractividade da oferta e gerar novas receitas, diz a Câmara. Em carteira fica a segunda fase do projecto, que passará pela revisão e adição do espólio museológico, aplicação de nova metodologia científica e por uma modernização de galerias, com especial atenção à vertente multimédia, conclui a autarquia.
