RIR denuncia falta de água potável em Santo António e São Roque

O partido RIR visitou hoje o Caminho da Azinhaga e Beco do Terraço, a pedido dos moradores, para denunciar a falta de água e de pressão na mesma, que está a acontecer há cerca de um mês nesta localidade e que tem impossibilitado os moradores de usar as máquinas de lavar roupa e loiça, bem como os esquentadores, afirma o responsável do partido, Roberto Vieira.

“As pessoas não têm tido a água suficiente para os fins domésticos, bem como para tomar banho, o que para quem tem filhos em idade escolar, tem sido um sacrifício, pois têm de se levantar mais cedo e aquecer a água no fogão, para que os filhos possam chegar à escola com os mínimos de higiene possível”, denunciou.

Os moradores não aceitam, declarou, que a Câmara Municipal, venha fazendo obras de melhoramento das redes de água potável e em vez de melhorar as condições na distribuição de água as mesmas estejam piores que anteriormente, quando a água não faltava.

Os lesados, adiantou, já fizeram chegar o seu descontentamento junto dos responsáveis da obra, bem como da Câmara Municipal, “mas sem qualquer resultado, diz-se mesmo que a água está a ser desviada para outros lugares, o que sendo verdade é uma autentica vergonha”, reclama o RIR.

O partido diz ter-se comprometido a fazer chegar este descontentamento à Câmara Municipal através do Funchal Alerta e pedir uma solução para esta situação, que está a prejudicar muitos agregados familiares, prometendo ainda outras formas de luta se esta situação não for resolvida.

O RIR aproveitou para afirmar aos presentes que a CMF “tem investido mais em publicidade e festas, do que na resolução dos problemas dos munícipes, sendo os problemas relacionados com a água um dos maiores e sem solução à vista, pois os derrames e perdas de água acontecem um pouco por toda a cidade, tendo esta Câmara maior preocupação em cobrar a água mais cara da região, o pagamento de recolha de lixo e taxas de esgoto e depois não pagar estes serviços a quem de direito, aumentando a dívida do município, que o povo terá que pagar mais cedo ou mais tarde e com juros”.